quinta-feira

A MULHER DO VELÓRIO


   Virgínia, estudante de psicologia, estava no final de seu curso e ficou responsável por estudar o comportamento das pessoas em velórios e enterros.
   Estudou teorias sobre o comportamento, mas depois resolveu que era hora de ir para a prática e visitava discretamente velórios e enterros de estranhos. O primeiro foi de um senhor de idade, um professor famoso. Esta cerimônia foi cheia de pompas e discursos. Porém, uma pessoa em especial chamou a atenção de Virgínia, era uma senhora idosa, já com os cabelos brancos, vestida de preto e com uma mantilha negra e antiga na cabeça. A primeira vez que a estudante olhou para esta mulher teve a impressão de que ela não tinha pernas e estava flutuando. Olhando novamente viu suas pernas normais e concluiu que apenas tivera uma ilusão de ótica.
   O segundo velório foi de uma criança pobre, num bairro popular. A estudante observava o comportamento das pessoas quando viu, novamente, a estranha senhora do primeiro velório. A acadêmica resolveu olhar para a mulher com mais interesse e, quando a velhinha voltou à face em sua direção, teve a impressão de que ela não tinha olhos e, o mal estar que lhe acometera fez com que ela perdesse de vista aquela estranha criatura. Decidiu que tudo aquilo era bobagem de sua cabeça...
   O terceiro velório era de um empresário milionário, amigo de sua família, só participava quem era conhecido. A estudante entrou e para sua surpresa a idosa estava lá, resolveu que participaria do enterro e a estranha senhora pareceu que teve a mesma ideia. Após o enterro, Valquíria decidiu seguir aquela mulher que durante algum tempo ficou andando pelo cemitério até que parou diante de um túmulo marrom. Olhando a foto na lápide do túmulo soltou uma exclamação, era a mesma velhinha que estava ali de pé ao seu lado.
_Como é possível? A foto da mulher enterrada neste túmulo é a cara da senhora! Isto é uma brincadeira, ou, uma alucinação minha... E por que a senhora visita tantos velórios e enterros? Qual a explicação para isto?
_Bem, isto faz sentido, porque esta mulher que está ai enterrada sou eu. Nasci há algum tempo atrás... A minha vida foi indolente e sem graça...Fui filha única, não me casei, não tive filhos e não trabalhei...Eu ficava vegetando em casa, sem fazer nada, por preguiça...Quando meus pais morreram, eu vivi tranquilamente com a pensão que eles deixaram. Mas em minha morte, a história de minha vida me fora mostrada, um nada, uma vida fútil e vazia, que em vida nada fizera de útil ou até inútil para alguém. Não haveria descanso para minha alma nem no céu ou no inferno, não era boa ou má suficiente para ir para um destes lugares. Tornei-me o que você vê agora, uma colaboradora da morte, mostro para as pessoas que estão mortas ou quase morrendo o filme de sua vida, para que ela possa entender que o lugar para onde irá será justo de acordo com o que ela viveu.
   Depois de ouvir tudo o que aquela mulher tinha para dizer, Valquíria que em nenhum momento conseguiu se refazer de toda aquela loucura, sentiu seu coração bater descompassado, uma terrível falta de ar começou a sufocá-la e ela desmaiou. Acordou apenas quando a história de sua vida começou a ser mostrada diante de seus olhos, como se fosse cenas de um filme...   
   

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sábado

Maldito desejo


Muitas vezes, quase sempre na maioria das vezes em que nos encontramos fragilizados espiritualmente, nossa mente se torna uma porta aberta para a ocupação de todos os tipos de pensamentos, bons ou maus, tristes ou felizes, pensamentos que nos transportam para a aventura da vida ou...
    Sara, uma menina com milhares de amigos e um vazio enorme em seu coração, amigos virtuais não compartilha suas emoções olhando em seus olhos. E quando ela viajou para Itaiquara, a fazenda onde seus pais nasceram e que ela odiava por ser um lugar de, como ela costumava dizer (selvagens), não imaginou que desta vez sua estadia seria pior do que das outras vezes.
   A fazenda gerava sua própria energia elétrica, e a noite, quando se encerrava as atividades e todos se preparavam para dormir, o gerador era desligado e a escuridão cobria o lugar com um manto de trevas, neste momento, Sara entrava em desespero e, o ódio por aquele lugar tornava sua mente uma porta aberta para maldições.
-“Odeio este lugar, eu preferia estar morta no inferno!”
Sara não sabia, mas o poder daquelas palavras era tão intenso que uma intervenção espiritual era necessária, e ela pode visualizar uma figura, um anjo, o anjo da vida, conhecido por muitos como o anjo da guarda. Ela perguntou por seu nome e o que ele queria e ele lhe respondeu.
_Meu nome é Sealiah, sou o anjo da vida, estou aqui para ajudá-la em seu arrependimento.
Sara não queria se arrepender, Sara não queria acreditar, Sara só queria amaldiçoar, preferia morrer e ir para o inferno, inferno, inferno...Suas palavras tiveram o poder de afastar Sealiah, envolvendo-o numa névoa de rejeição. E Sara, do fundo de seu coração, continuava a rejeitá-lo e a desejar um outro destino...
Uma nova aparição, um Sephiroth, um novo anjo, só que um anjo da morte.
   Anjos quando são criados seguem cada um a seu modo recebendo dádivas se cumprem a missão de atender os chamados e desejos da alma. Uriel é um arcanjo, um Sephiroth, ele é um anjo da morte, é assim por escolha própria. Se sente bem com seu papel no mundo espiritual e físico. Pode parecer frieza em seifar 

as vidas e levá-las a seu destino, mas é um trabalho que precisa ser feito.
   Uriel aninhou Sara em suas asas e ela acordou em seu novo destino...
Kyrian

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RAIOS, A BELEZA QUE MATA.

Um fenômeno da natureza, 
uma beleza que assusta e mata,
pessoas em todo o mundo morrem diariamente atingidas por raios.